quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Os seis da Oceanic... Os seis da UFBA!"

O teror acabou! Hilário é que igualmente a um seriado bastante conhecido, Lost, apenas 6 sobreviveram a uma ilha repleta de extranhezas. É camaradas o desastre foi bem pior do especulado!

Quem diria que só 6..... Só geofísicos... Só alunos da Universidade Federal da Bahia! "Os seis da Oceanic... Os seis da UFBA!"

Acredito que o terror não acabou! Como nenhuma questão foi anulada, muito menos corrigida, muitos que ficaram na berlinda deverão acionar seus advogados e a falta de paz nos tomará novamente!

Parabéns aos meus colegas geofísicos pela vitória, e quero dizer que, mesmo com tudo isso, estou muito orgulhoso de também ser geofísico e ex-aluno UFBA!

O resultado pode ser visualizado no link abaixo:
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=23/06/2010&jornal=3&pagina=140&totalArquivos=216

domingo, 20 de junho de 2010

O terror acaba dia 23 de junho!

Na próxima semana, dia 23, a aflição de muitos estudantes terá fim. O mal súbito começou com a divulgação do EDITAL Nº 1 - PETROBRAS/PSP-RH-1/2010. Para o temor de muitos, primeiramente, foram divulgadas vagas apenas para geólogos. A expectativa finalizou um mês depois, quando abriram as esperadas vagas para geofísicos. Só que as provas deste edital, aplicadas pela CESGRARIO, em maio deste ano, foram uma verdadeira incoerência e desrespeito com os graduados em geofísica.

A divulgação do conteúdo da prova específica foi a primeira contradição deste filme de terror. Grande parte do conteúdo não é condizente com o que é ensinado nos cursos de graduação em geofísica nas universidades brasileiras. Mas o desrespeito não pára por aí, no edital nenhum conteúdo de geofísica foi diretamente cobrado. Como realizar um exame para cargo de Geofísico sem cobrar praticamente nada desta geociência? Além disso, neste mesmo edital indigesto, ocorre um duplo favorecimento irregular de alguns, pois, foram aplicadas duas provas em datas diferentes, consecutivas, em favor de uma mesma classe profissional. Mutreta?! Quem souber morre! O mais engraçado desta história toda é que ainda no mesmo edital enfadonho são também oferecidas vagas para cargo de Geofísico Junior, as quais apenas bacharéis em física foram habilitados a disputá-las. Chama-se isso de geoffobia! Foi ou não foi um filme de terror?! Ressuscitaram o Alfred Hitchcock, se bem que, com tamanha descaração, tá mais para um filme do Zé do caixão!

Mesmo assim, acostumados com migalhas, muitos concorrentes, geofísicos da gema, não se intimidaram com tamanha falta de desrespeito e correram atrás do prejuízo, afinal, brasileiro não desiste nunca! Muitos buscaram se equilibrar em relação aos geoconcorrentes, estudando por conta própria boa parte do maldoso conteúdo de geologia requerido para a prova.
Só que o pior estaria por vir, o Chernobyl da vez foi o bendito dia da prova. Fora como se o Brasil tivesse perdido para a Argentina, viam-se caras bastante abatidas e inconformadas. Foi como um tsunami, quiçá um terremoto nos sonhos de muitos. Em toda a comunidade geocientífica do país não se falava em outra coisa, até os estudantes de geologia, mais favorecidos neste edital, reclamaram do nível geológico cobrado na prova para cargo de geofísico, que fora bastante capcioso em detrimento ao cobrado na aplicada para cargo de geólogo. Incoerência? Este edital está repleto! Só dando mesmo com um gato morto na cabeça dos caras. Quais caras? Quem é que representa os geofísicos neste país desigual? Somos nada e a Peroba nos colocou numa espécie de lista SPC e SERASA! Apesar de sermos indispensáveis estamos sem crédito!

Há muito a especular sobre tudo isso. Mas, dia 23 vem aí e ponto final neste massacre da serra elétrica! Alguns irão passar e fica tudo como está. A lembrança disso tudo acredito que só não foi pior que a sujeirada deixada pelo Exxon Valdez.

Curso no IGEO-UFBA

Curso de curta duração Economia Ecológica: Princípios e Aplicações

Abordagem transdisciplinar para lidar com problemas ecológicos (valoração ecológica, atribuição de valor financeiro a "bens sem valor de mercado", capacidade de carga, tradeoffs, as armadilhas do "desenvolvimento econômico sem limites", etc.).

Professor: Joshua Farley, Ph.D. Institute for Ecological Economics University of Vermont - EUA

Coordenação: Prof. Doneivan F. Ferreira, Ph.D.

-------------------------------INFORMAÇÕES-----------------------------------------

Data: 15 e 16/07/2010

Horário: 09h às 15h

Local: Auditório do Instituto de Geociências da UFBA, Campus Universitário de Ondina – Salvador

Investimento: R$ 80,00

Inscrições: Tel.: (71) 3235-6789 / 3283-8645

Pré-sal pode ter 50 bilhões de barris

10/6/2010
Para ANP, pré-sal pode ter 50 bilhões de barris

A diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse ontem que a intenção da agência é realizar a 11ª Rodada de Licitação de Blocos de Petróleo ainda este ano.

Segundo ela, para que isso seja possível, é preciso autorização do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). "Só vamos conseguir licitar este ano se o CNPE autorizar até meados de julho", disse a diretora, que participou da reunião do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados. Essa rodada não vai incluir o pré-sal.

A diretora disse que a expectativa da ANP é que o poço Libra, o segundo que está sendo perfurado pela Petrobras para a agência no pré-sal, deverá ter mais petróleo que o poço Franco, que tem estimativa de reservas de óleo de 4,5 bilhões de barris.

Ela também ressaltou que, segundo estudos da ANP, a Bacia de Santos deve concentrar 90% do petróleo do pré-sal, enquanto a Bacia de Campos deve ter 10%.

A estimativa da diretora da ANP é que a área do pré-sal deverá ter potencial de até 50 bilhões de barris de petróleo e que o preço do barril será de US 35.

Para termos de comparação, as reservas provadas de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil ficaram em 13,920 bilhões boe (barris de óleo equivalente) em 2007, segundo o critério adotado pela ANP.

O Brasil ocupa hoje o 17º lugar no ranking de países com maiores reservas de petróleo, em bilhões de barris. Confira a colocação abaixo:


Se comprovado o Brasil pode ultrapassar a Líbia em reservas de petróleo !!!
Fonte: Valor Econômico - SP e outros.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Falta de mão de obra para o pré-sal vai durar uma década, prevê especialista da Agência Brasil

Agência Brasil 
04/06/2010 17:06 
    Se o Brasil se confirmar como um dos principais países produtores de petróleo do mundo, sofrerá com a falta de mão de obra especializada. A avaliação é de Paulo Pontes, presidente da unidade brasileira da Michael Page, empresa inglesa especializada em recrutamento de executivos para cargos de média e alta gerência. Segundo ele, essa carência deverá estar suprida daqui a dez anos, pois várias faculdades estão se especializando na formação de profissionais para o setor de óleo e gás. “Mas hoje não existe mão de obra específica para algumas áreas, como o pré-sal”.

    Pontes diz que o maior déficit é de engenheiros e geofísicos, principalmente profissionais que exerçam funções técnicas de maquinário, para lidar com ferramentas específicas do setor de óleo e gás. “Esse é um setor da economia que teve um crescimento muito rápido e vem passando por uma grande transformação nos últimos 10 anos. Tivemos as descobertas no Brasil de plataformas de óleo e gás, e a chegada de empresas no mercado em uma concentração muito grande nos últimos cinco anos. E aí começamos a perceber que, para determinadas vagas e perfis, havia escassez de mão de obra”, disse  Pontes.

    Esse não é um problema exclusivo do Brasil. Para o executivo, outros países produtores de petróleo também sentem falta de especialistas. “Todo mundo pede esse profissional e, se ele for competente, vai ter opção de expatriação, de carreira internacional”.

    Por causa da falta de profissionais especializados, a remuneração para quem atua nessas áreas está alta, de acordo com Pontes. Para geofísicos, por exemplo, que fazem análises dos processos exploratórios, o salário chega a ser de R$ 30 mil. Os engenheiros recém-formados que quiserem atuar na área de petróleo e gás podem conseguir salários de até R$ 7 mil.

    No Brasil, cerca de 30 mil engenheiros saem das universidades por ano. Na Coreia do Sul, este número chega a 80 mil. Na China são 400 mil engenheiros por ano e na Índia 250 mil.

    Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feito no início deste ano mostrou que o país não tem número suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos que devem surgir com o crescimento econômico. Segundo a pesquisa, de cada sete engenheiros formados no Brasil, apenas dois estão formalmente empregados em funções típicas da profissão. Não basta, portanto, ter o diploma. É preciso especialização ou experiência na área. O Ipea também estimou que a exploração da camada de pré-sal deverá aumentar a demanda do país por profissionais especializados, como engenheiros e geólogos.

    Para tentar suprir a necessidade de engenheiros no país, a Federação Nacional de Engenheiros (FNE) lançou uma campanha para despertar o interesse de estudantes do ensino médio pela carreira. A campanha inclui vídeos e palestras sobre as áreas de atuação da profissão e as oportunidades no mercado de trabalho.

     Agência Brasil